Quando focamos uma imagem, na realidade, estamos apenas a focar um ponto desta. Há apenas um plano que pode estar focado. Os outros planos, apenas o aparentam. Profundidade de campo é, então, o efeito que descreve até que ponto os objectos que se encontram fora do plano de foco (que se encontram nesses outros planos) aparentam estar nítidos. A profundidade de campo faz com que o observador tenha uma sensação de maior ou menor focalização dos objectos exteriores ao plano de foco.
Essa sensação de focalização pode ser maior ou menor consoante a abertura do diafragma. Os valores dessa abertura são apresentados em números f e seguem uma ordem universal específica; 1; 1.4; 2; 2.8, etc. Logo, uma abertura de 1f, é maior do que uma abertura de 2.8f. As aberturas maiores são as que nos dão menor profundidade de campo. Logo, inversamente, as aberturas menores dar-nos-ão uma profundidade de campo maior. Quanto maior a profundidade de campo, maior a impressão de nitidez.
Apesar da abertura escolhida também influenciar a profundidade de campo, esta também depende da proximidade do fotógrafo com o objecto a ser fotografado. Quanto mais perto o fotógrafo estiver do objecto, menor profundidade de campo irá obter na sua fotografia. Por exemplo: geralmente, quando se fazem macros, a profundidade de campo é muito pequena, aparecendo-nos o fundo bastante desfocado relativamente ao objecto principal.
Reflexão Pessoal
Depois de ter consultado vários sites sobre o assunto, resumi a informação a isto. Pareceu-me o essencial para perceber este conceito da fotografia. Apesar de haver muito mais a dizer sobre este assunto. Há muitos princípios de Física directamente relacionados com ele, bem como com muitos outros da fotografia.
A fotografia combina arte e ciência de uma forma incrível! Elimina rivalidades, transpõe barreiras e conjuga tudo de forma perfeita. O cientista e o artista encontram-se na fotografia; ambos podem capturar boas imagens. Um de forma mais regrada, outro de forma intuitiva; ambos combinando princípios que eram, aparentemente, antagónicos (o cientista utilizando arte como fim e o artista utilizando ciência como meio).
Beatriz Vilarinho
Sem comentários:
Enviar um comentário