Profundidade de Campo

 

           Quando focamos uma imagem, na realidade, estamos apenas a focar um ponto desta. Há apenas um plano que pode estar focado. Os outros planos, apenas o aparentam. Profundidade de campo é, então, o efeito que descreve até que ponto os objectos que se encontram fora do plano de foco (que se encontram nesses outros planos) aparentam estar nítidos. A profundidade de campo faz com que o observador tenha uma sensação de maior ou menor focalização dos objectos exteriores ao plano de foco.

            Essa sensação de focalização pode ser maior ou menor consoante a abertura do diafragma. Os valores dessa abertura são apresentados em números f e seguem uma ordem universal específica; 1; 1.4; 2; 2.8, etc. Logo, uma abertura de 1f, é maior do que uma abertura de 2.8f. As aberturas maiores são as que nos dão menor profundidade de campo. Logo, inversamente, as aberturas menores dar-nos-ão uma profundidade de campo maior. Quanto maior a profundidade de campo, maior a impressão de nitidez.

            Apesar da abertura escolhida também influenciar a profundidade de campo, esta também depende da proximidade do fotógrafo com o objecto a ser fotografado. Quanto mais perto o fotógrafo estiver do objecto, menor profundidade de campo irá obter na sua fotografia. Por exemplo: geralmente, quando se fazem macros, a profundidade de campo é muito pequena, aparecendo-nos o fundo bastante desfocado relativamente ao objecto principal.

Reflexão Pessoal

           Depois de ter consultado vários sites sobre o assunto, resumi a informação a isto. Pareceu-me o essencial para perceber este conceito da fotografia. Apesar de haver muito mais a dizer sobre este assunto. Há muitos princípios de Física directamente relacionados com ele, bem como com muitos outros da fotografia.

          A fotografia combina arte e ciência de uma forma incrível! Elimina rivalidades, transpõe barreiras e conjuga tudo de forma perfeita. O cientista e o artista encontram-se na fotografia; ambos podem capturar boas imagens. Um de forma mais regrada, outro de forma intuitiva; ambos combinando princípios que eram, aparentemente, antagónicos (o cientista utilizando arte como fim e o artista utilizando ciência como meio).

Beatriz Vilarinho

Fotojornalismo

                                                                            

                                                                                  (foto de Sebastião Salgado)



Neste projecto decidi tratar 3 vertentes da fotografia, e uma delas é o fotojornalismo, depois de fazer várias pesquisas e de formar uma opinião pessoal achei interessante partilhá-la ...

"Na minha opiniãoo fotojornalismo não são apenas meras fotografias, são muito mais do que um insignificante bocado de papel com algo representado. Quando olho para uma fotografia de fotojornalismo, vejo uma imagem carregada de histórias, sonhos, sentimentos (bons e maus), em algumas vejo um pedido de ajuda, um SOCORRO, vejo preocupação por parte do fotógrafo em mostrar à sociedade o mundo em que ela vive, que por vezes tenta-o esconder e nalguns casos vira-lhe as costas.

O fotojornalismo pretende mostrar, revelar, expor, denunciar e fazer juízos de valor.

De certa forma, o fotojornalista ao tirar uma determinhada fotografia está a pôr sentimento e opinião nela e a passar uma mensagem, seja ela qual fôr, a quem a vir." 

                                   

                                                                                                                               Joana Parente  

Focagem

     No meu portefólio tenho que falar um pouco sobre as técnicas da fotografia. Achei que estava então na altura de partilhar alguns resultados das minhas pesquisas.

     Fica então um resumo do que encontrei sobre "Focagem".

     Conseguir uma boa focagem numa fotografia, não é apenas tornar os elementos que fazem parte do nosso enquadramento mais ou menos visíveis; ter uma fotografia bem focada, depende muito do fotógrafo e de que objecto quer realçar dentro de toda a composição. Por isso é também muito importante saber onde se quer focar.

     No geral, as máquinas fotográficas com auto-foco, focarão, por defeito, o centro da imagem, mas, apesar de prático, nem sempre resulta numa boa fotografia, tendo em conta que nem sempre o que queremos evidenciar se encontra no centro do enquadramento. 

     Cada máquina fotográfica oferece um variado leque de opções de focagem, cada uma delas pré-definidas para situações específicas, como por exemplo para objectos que estejam em constante e rápido movimento. O fotógrafo pode então escolher estas opções automáticas para que seja mais prático fotografar nalgumas situações.

     Pode-se ainda, escolher pontos de focagem. Múltiplos ou singulares. Se escolher um ponto de focagem singular, o fotógrafo pode decidir que parte da fotografia quer que fique focada. Contudo, se escolher múltiplos pontos de focagem, toda a área da imagem ficará focada.

    Algumas máquinas permitem também ao fotógrafo utilizar a focagem manual, o que pode ser uma mais valia já que permite fazer ajustes precisos e controlar melhor que efeito quer dar à fotografia.

    Há depois pequenos truques para situações específicas, que farão com que os motivos fotografados fiquem bem focados. Um destes exemplos é, por exemplo, o panning: esta técnica serve para fotografar motivos em movimento como, por exemplo, carros numa corrida. Consiste em fazer a câmara acompanhar o movimento do motivo que fotografa enquanto o fotógrafo "clica no botão". A imagem resultante terá, o fundo um pouco desfocado e o motivo principal focado, transmitindo ao observador a ideia de continuidade da acção, de movimento.

    

    

     Depois de ter lido as minhas pesquisas com atenção e de ter escrito este texto, confirmo, mais uma vez, a minha opinião: na fotografia tudo é relativo; subjectivo. O fotógrafo tem que explorar a sua máquina, fazer experiências e utilizar os controlos que esta lhe oferece consoante o efeito que quer obter. Não há uma regra universal para obter uma boa fotografia; esta depende apenas do engenho do fotógrafo.  

Beatriz V.

Inquérito

Faz parte do meu trabalho de Área de Projecto uma reflexão sobre a Utilização da fotografia. A ideia surgiu depois de uma conversa com as minhas colegas do grupo em que uma delas disse que achava que já se tinha perdido um bocado o "verdadeiro" sentido do fotografar.
O facto de não concordar com ela e de haver várias opiniões distintas dentro do grupo levou-me e ficar interessada por este tema.
Assim, resolvi desenvolver um inquérito para poder perceber o que pensa a comunidade sobre este tema!
Deixo aqui o link de maneira a que possam responder!

https://spreadsheets.google.com/viewform?formkey=dG5CbUFzVkVsSEtrN2RCTG5NcG1HMHc6MQ


Publicarei posteriormente, neste blog, os resultados do inquérito.

Desde já agradeço a colaboração de todos!

Beatriz V.

A História

Porque a história é parte fundamental do estudo, da compreensão e admiração da arte, achei por bem começar por fazer no meu portefólio uma pequena introdução histórica da Fotografia, e, já agora, pôr aqui também qualquer coisinha.

A Câmara Escura foi o primeiro conceito relacionado com a fotografia. Consistia num compartimento escuro onde as imagens de objectos iluminados atravessam um pequeno orifício e se projectavam num papel branco próximo invertidas e com as suas formas e cores próprias.

A primeira fotografia foi da autoria de Joseph Nicéphore Niépce, em 1826, numa placa de estanho coberta com um derivado de petróleo fotossensível.

William Fox Talbot, em 1836, desenvolveu um método denominado Calotipo, que consistia na exposição à luz, com o emprego de uma câmara escura, de um negativo em papel.

Este procedimento é muito parecido com o da revelação fotográfica actual, dado que produzia uma imagem em negativo que podia ser posteriormente positivada tantas vezes quanto as necessárias.

A partir de 1888, quando George Eastman criou a câmara tipo caixão e o filme em rolos substituíveis,  a fotografia popularizou-se e passou a fazer parte do consumismo geral da sociedade.

Por fim, nos finais do século XX deu-se uma grande mudança: a digitalização dos sistemas fotográficos. 

A fotografia digital permitiu minimizar custos, reduziu etapas, acelerou processos e facilitou a produção, manipulação, armazenamento e transmissão de imagens pelo mundo.

Joana F.

O Projecto

Somos alunas do 12º ano da ESJE em Aveiro. O nosso grupo de seis elementos decidiu tratar o tema "Fotografia" que em tudo se relaciona com a nossa área: Artes Visuais. Dividimo-nos em dois subgrupos mais pequenos. Um está a trabalhar sobre Fotografia de moda, explorando o que essa área da fotografia tem para oferecer. O outro, ficou de fazer um trabalho sobre as técnicas e as tipologias da fotografia. É esse o grupo que está actualmente a desenvolver este blog.
Dentro deste, temos quatro pessoas a trabalhar em coisas um pouco mais específicas para os seus portefólios individuais: uma colega está a trabalhar sobre fotojornalismo e fotografia de arquitectura, outra está a trabalhar sobre retratos, outra sobre edição e outra sobre as técnicas no geral. Além disso está a fazer uma reflexão sobre a utilização da fotografia.
Apesar de todos os "detalhes" que aqui demos, nada disto se encontra, para já definitivo. Durante todo o primeiro período podemos explorar várias vertentes do trabalho e ir mudando os nossos objectivos finais, desde que esses se enquadrem depois no trabalho final do grupo, que vai começar a ser desenvolvido a partir do segundo período.
Esperamos, a partir de agora, ir pondo aqui avanços e recuos do nosso trabalho de uma forma um pouco mais individual, para que todos os que acompanham este blog possam ler e dar uma opinião que será sempre bem-vinda!


Grupo das Técninas e Tipologias:
Joana P.
Joana R
Joana F.
Beatriz V.